O Viveiro Florestal da URI Santiago completou mais um ano de funcionamento, destinando-se à produção, ao manejo e à proteção de mudas florestais de dezenas de espécies nativas e exóticas, com potencial apícola, madeireiro, energético, alimentício e forrageiro. O projeto está conectado a chamada quádrupla hélice - Universidade, Governo, Empresas e Sociedade – por meio da transferência de tecnologia, através da distribuição de mudas produzidas com elevado padrão de qualidade para associações de produtores, produtores individuais, empresas privadas e órgãos públicos do Vale do Jaguari.
Desta maneira, conforme o Gestor do Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari (PMTVJ) e coordenador do projeto Viveiro Florestal da URI Santiago, professor Júlio Cesar Wincher Soares, as atividades de silvicultura desenvolvidas no viveiro colaboram para a matriz econômica e para a conservação da natureza regional, sendo uma força de desenvolvimento sustentável. Ainda, através do viveiro, o Câmpus Santiago conta com melhorias e manutenções no paisagismo, através da produção e implantação de flores ornamentais.
Júlio explica que a equipe de trabalho conta com estudantes dos cursos de Agronomia e de Ciências Biológicas, que desenvolvem atividades de pesquisa e extensão. O espaço também é utilizado em aulas práticas do curso de Agronomia e no Visite URI, quando escolas da região visitam o Câmpus, “momento em que são apresentados os processos silviculturais e através da interação bolsista x visitante, é construída uma experiência dinâmica, agradável e disruptiva, divulgando a IES e recrutando novos universitários”, lembra o docente.
O Viveiro Florestal possui estrutura e instrumentação obtidas com a chamada do Edital de Polos Tecnológicos, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT – RS), que tem como objetivo estimular, apoiar e coordenar a integração entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo nas regiões do Estado. Para o professor, as atividades desenvolvidas pela silvicultura brasileira possuem um importante papel no processo de florestamento e de reflorestamento, contribuindo para a integridade dos rios, por fornecerem proteção através das matas ciliares; para a redução dos processos erosivos e da saída de nutrientes dos ecossistemas; como também, para aliviar as mudanças climáticas, com o sequestro de carbono, nos diferentes compartimentos das florestas. Além dos serviços ambientais, a silvicultura contribui fortemente para a economia, com a produção de alimentos, de fibras e de energia.
Texto: professor Júlio C. Wincher e Núcleo de Comunicação
Fotos: divulgação
Coleta de sementes
Flores
Implantação de flores
Muda com enxerto
Pátio de rustificação
Produtor recebendo mudas de interesse ambiental (julho de 2020)
Produtor recebendo mudas de interesse madeireiro (julho de 2020)
Visita de estudantes
Visita de professores