“Nossa luta que vai nos proporcionar a conquista de direitos”, defende Pró-Reitora em entrevista sobre espaços ocupados pelas mulheres

26/08/2021 10h45min

Entrevista foi realizada em função do Dia da Igualdade Feminina, lembrado nesta quinta-feira (26)

“De fato é a nossa luta que vai nos proporcionar a conquista de direitos. Eles não se dão magicamente, é preciso lutar por eles e é preciso ter esperança, mas esperança que luta enquanto espera, como diz Paulo Freire”.

A declaração inspiradora é da Pró-Reitora de Ensino, professora Dra. Edite Maria Sudbrack, em conversa sobre os espaços ocupados pelas mulheres. A entrevista foi realizada em função da Dia da Igualdade Feminina, lembrado nesta quinta-feira (26). (Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo)

https://youtu.be/SvKo5thkVT8

Pauta permanente, a discussão sobre os direitos das mulheres está aquecida em função dos últimos acontecimentos no Afeganistão. A retoma do poder pelo Tabilã, que ameaça a liberdade das mulheres, fez com que o mundo voltasse os olhos com preocupação para a região.

“O que isso representa para aquelas mulheres. Não poderem ter unhas pintadas, não poderem estudar. Acho que [a gente] precisa se colocar no lugar destas mulheres, ter empatia. Que embora a gente tenha avançado muito já desde a minha juventude, quando de forma contestatória não se usava sutiã, até chegar hoje, essa ascensão da mulher em todas as áreas do conhecimento é um avanço. Mas a mulher negra ainda sofre discriminação, a indígena, enfim. Nós temos ainda vários focos de preconceito e desigualdade que precisam de atuação de forma mais efetiva, com políticas públicas, embora a gente saiba que isso é uma mudança cultural e mudança cultural não acontece do dia para a noite, é um processo”, diz a Pró-Reitora.

Confira abaixo alguns destaques da entrevista:

A educação é feita por mulheres

“A dor e a delícia de ser uma profissão feminina. De um lado, enquanto profissão feminina, tem um certo estereótipo de que a carreira não precisa ser tão valorizada, ser tão acentuada. De outro, o fato de a presença da mulher na educação, enriquecer, robustecer a educação pela sua própria condição enquanto mulher e enquanto educadora.“

A mulher na gestão

"A presença da mulher em cargos de gestão tem uma evolução positiva, não só na educação, também em outras áreas, mas ainda há muito preconceito velado. Na nossa Reitoria é a primeira vez que há duas mulheres na gestão. Tínhamos uma ou nenhuma."

Equidade

“Por isso o Dia da Igualdade da Mulher, é talvez, não pelo dia, mas para marcar o fato, que nós mais do que igualdade, queremos equidade, que nos dêem também os mesmos pontos de partida para que seja feita justiça social. Enquanto houver desigualdade, não haverá justiça social.”

 


Fonte: Texto: Gabriela Lago - Assessora de Comunicação URI Reitoria/Publicado por Núcleo de Comunicação URI Santiago






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