As ações acontecem até o final de agosto
A luta pelo fim da violência, da opressão e do avanço aos números de vítimas mulheres, que enfrentam a violência doméstica e familiar, ganha força com a campanha do “Agosto Lilás”. Movimento que pôde ser visto nos corredores da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Câmpus de Santiago, na noite de quarta-feira, (9).
A Universidade conta com o apoio do Grupo de Mulheres do Brasil; da União Brasileira de Mulheres (UBM/Santiago); do Coletivo Sobre Elas; do Grupo de Acolhimento; Pesquisa e Extensão das Relações de Gênero (GAPERG); do Núcleo de Apoio Educacional e Psicopedagógico (NAEP) e dos Cursos de Enfermagem e Psicologia da Instituição.
Serão realizadas atividades alusivas durante todo mês de agosto e as próximas estão programadas para os dias 16, 23 e 30, no Câmpus. A primeira ação foi desenvolvida nos intervalos dos turnos da tarde e da noite, de ontem, com a entrega da fita lilás e do compartilhamento de informações a respeito da campanha.
De acordo com a Professora Rosangela Montagner, componente da equipe de organização do movimento na Universidade, a ação serve para conscientizar a comunidade regional sobre a importância da prevenção e do enfrentamento contra a mulher.
- Acreditamos que por meio do movimento, possamos produzir informação e reflexão a fim de fortalecer e incentivar, ao conhecimento diante de seus direitos as devidas atitudes. Esta ação serve para despertar a comunidade universitária, da tamanha importância de ter uma mobilização para coibir todas as formas de violência -, enfatiza a Docente.
A Campanha
O mês de agosto foi escolhido para conscientizar a população no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra à mulher, e neste ano de 2023 apresenta como slogan: "Violência contra a mulher. Ignorar faz de você cúmplice desse crime”. Mas somente no ano passado, por meio da Lei 14.448/22, tornou-se o mês de proteção à mulher, a fim de conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher, a nível nacional.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. O nome foi escolhido em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu agressões do ex-marido por 23 anos e ficou paraplégica após uma tentativa de assassinato. O julgamento de seu caso demorou justamente por falta de uma legislação que atendesse claramente os crimes contra a mulher. Hoje, a Lei 11.340/2006 considera o crime de violência doméstica e familiar contra a mulher como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Confira a programação do Câmpus:
09/08: Entrega de fita lilás. Campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher.
16/08: Exposição de materiais/campanhas de entidades defensoras dos direitos das mulheres.
23/08: Exposição artística e distribuição de material informativo no prédio nove pelo Curso de Psicologia.
30/08: Exibição de vídeos de campanhas nacionais de prevenção à violência contra a mulher e encerramento do evento.
Veja abaixo as fotos da primeira ação no Câmpus