O chimarrão, ou mate é uma bebida característica da cultura do Rio Grande do Sul. Muitos gaúchos possuem o hábito de consumir esta bebida, e geralmente sentem a necessidade de tomá-la diariamente.
No entanto, existem locais inapropriados para o consumo do chimarrão. Cita-se, como exemplo, o ambiente hospitalar que, segundo evidências científicas este hábito pode favorecer a transmissão de doenças contagiosas, por meio da saliva, tais como: tuberculose, caxumba, sarampo, gripe, herpes, catapora e hepatite.
Durante as vivências de prática em campo de estágio, as acadêmicas identificaram a importância do esclarecimento aos pacientes e familiares sobre os motivos que levam a proibição do consumo do chimarrão em ambiente hospitalar.
A partir desta observação e reflexão da Teoria Transcultural de Madeleine Leining, que tem como proposta principal o cuidado de acordo com a cultura, numa abordagem holística, com foco na enfermagem científica e humanística, planejou-se a construção de um adesivo educativo, com a finalidade de esclarecer as pessoas alguns dos motivos que levam a proibição do consumo de chimarrão na área hospitalar.
Durante o mês de setembro, as acadêmicas da disciplina Estágio Supervisionado II do curso de Enfermagem, sob orientação da professora Claudete Moreschi desenvolveram a atividade de educação em saúde, junto ao Hospital de Caridade de Santiago.
Contendo informações aos pacientes e acompanhantes sobre a proibição do consumo de chimarrão na área hospitalar, as estudantes do curso colaram adesivos nas portas de todos os quartos das unidades 200 e 300. Esta atividade foi desenvolvida após aprovação da gerência do Hospital.
Um momento oportuno das acadêmicas refletirem sobre a importância da enfermagem desenvolver práticas de cuidado.
Fonte: Núcleo de Comunicação