Andressa de Oliveira formou-se em Farmácia no ano de 2019 pela URI Santiago. É especialista em Farmácia Clínica e também em Hematologia. Talvez, o que ela não imaginava, é que o ano de 2020 marcaria a sua vida pessoal e profissional.
Os testes da vacina contra o novo coronavírus, através do Instituto Butantan e laboratório chinês Sinovac, tiveram início no Brasil no mês de julho. Ao todo, cerca de 9 mil profissionais de saúde são voluntários no estudo, como médicos, paramédicos e enfermeiros, em cinco estados, sendo o Rio Grande do Sul um deles. Se a vacina for bem-sucedida, a expectativa é de que sua disponibilização ocorra ainda ao final desse ano. Essa vacina encontra-se na fase 3, a mais avançada.
No Rio Grande do Sul, quem participa desse estudo é o Hospital São Lucas, da PUC, e Andressa está na linha de frente, fazendo parte de uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo médico infectologista Dr. Fabiano Ramos e que além de farmacêuticos conta com técnicos de enfermagem, enfermeiros, etc. A egressa explica: “Dentre os profissionais de saúde envolvidos, caberá somente aos farmacêuticos realizar o controle das vacinas”. Segundo ela, em torno de 850 profissionais da saúde receberão os testes.
Como profissional da área, ela espera poder contribuir com a equipe multidisciplinar. “Muito além do crescimento profissional, nossa luta é na busca dos melhores resultados para disponibilizar a vacina, no mais curto prazo possível, para toda população. Desta forma, conseguiremos retornar a rotina normal, promovendo a saúde e protegendo quem mais importa: o ser humano.”
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Nome da pesquisa:
ENSAIO CLÍNICO FASE III DUPLO-CEGO, RANDOMIZADO, CONTROLADO COM PLACEBO PARA AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA E SEGURANÇA EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA VACINA ADSORVIDA COVID-19 (INATIVADA) PRODUZIDA PELA SINOVAC.
Fotos: divulgação