O mês de setembro chegou e com ele uma campanha social, que exige reflexão, comunicação e auxílio. Buscando valorizar a vida e prevenir os altos índices de suicídio, a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Câmpus de Santiago, apoia e enfatiza o movimento “Setembro Amarelo”.
Com o objetivo de tratar de um assunto que é visto como um tabu social, e ainda assim, carrega inúmeros dados alarmantes, a comunidade acadêmica terá a chance de se informar a respeito do movimento, na Instituição.
Neste ano, será realizado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagogia (NAEP) e contará com a colaboração dos Cursos de Enfermagem e Psicologia da URI Santiago, além do Centro de Valorização da Vida (CVV) e Projeto Anjos, da Brigada Militar de Santiago. Órgãos como o Corpo de Bombeiros de Santiago; Polícia Civil de Santiago; Polícia Rodoviária Federal e Estadual da região; e a SUSEPE Regional de Santa Maria, farão parte do movimento no Câmpus.
De acordo com a Coordenadora do movimento, Professora Rosangela Montagner, serão trabalhados métodos que reforcem a reflexão e conscientização da comunidade regional, sobre a importância da prevenção do suicidio. Para isso, serão desenvolvidos diálogos e discussões, que abordem a temática no espaço universitário.
- Trabalhando de forma colaborativa e coordenada, utilizando uma abordagem multidisciplinar, almejamos aumentar a conscientização sobre o problema, a fim de buscar alternativas de prevenção -, explica a coordenadora.
Uma outra abordagem também partirá da avaliação no ambiente de trabalho dos policiais, tendo em vista, os possíveis impactos causados em nossa sociedade, decorrente da falta de cuidados com a saúde mental destes trabalhadores.
O movimento teve início na Universidade, no dia 4 de setembro, com uma atividade de sensibilização, junto à comunidade universitária, realizando a entrega da fita amarela nos espaços da URI.
Confira a programação:
18/09 -
26/09 -
As atividades serão destinadas aos acadêmicos de todos os Cursos, profissionais da área da Segurança Pública e comunidade em geral.
Setembro Amarelo
A campanha surgiu em 1994, nos Estados Unidos, quando na época, Mike Emme, com apenas 17 anos, cometeu suicídio. O jovem, que era bastante habilidoso, restaurou um Mustang 68 e pintou o automóvel de amarelo.
Com a falta de informação, amigos e familiares do rapaz, não perceberam seus problemas psicológicos. Durante o velório, pessoas próximas a Mike montaram uma cesta com muitos cartões e fitas amarelas. A seguinte mensagem se destacou na homenagem, ao ressaltar: “Se precisar, peça ajuda”.
O caso de Emme foi o estopim para o movimento, tornando o laço amarelo, símbolo da prevenção e da luta contra o suicídio.
No Brasil, o Setembro Amarelo foi adotado oficialmente em 2015, em parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
O movimento nacional, traz neste ano, em sua campanha, “A vida vale a pena ser vivida, você não está só!”, declarando apoio e oferecendo acompanhamento profissional, a todos que necessitarem.