25 anos URI: Em Santiago, uma Universidade Comunitária que mudou o município

30/01/2017 14h07min

Série de reportagens especiais tem estreia no mês de janeiro, prometendo abordar ricas histórias

Neste mês de janeiro, a URI Santiago estreia uma série de reportagens dentro dos 25 anos da URI, a qual possui seis unidades no Estado. Nestas matérias, serão abordados assuntos que, na rotina, passam despercebidos. A primeira matéria fala sobre universidade comunitária

Se você ouvir por aí que Santiago tem uma faculdade, saiba que é muito mais que isso. Santiago tem sim uma Universidade. E o melhor: comunitária. Ao olhar no dicionário, veremos que comunitária é aquilo que é vivido em comunidade, em bairro, em capelas, ou seja, vivido com o povo e a comunidade. 

As universidades comunitárias gaúchas caracterizam-se pelo  funcionamento e organização baseados nos princípios da gestão democrática; não buscam o lucro; procuram atender ao interesse público; prestam contas à sociedade e ao poder público; a comunidade está representada e participa na gestão da universidade; existe transparência administrativa financeira, além do compromisso com o desenvolvimento regional. 

Bem, basta ler a missão da URI para entender tudo que foi dito acima: a instituição busca formar pessoal ético e competente, inserido na comunidade regional. Como visão, a URI busca ser reconhecida como Universidade de referência, que prima pela qualidade, ação solidária, inovação e integração com a comunidade. 

Base qualificada- As universidades comunitárias devem contribuir para o desenvolvimento do país através da oferta de educação de qualidade.  Para a diretora acadêmica do câmpus, professora Michele Noal Beltrão, a qualidade do ensino da URI Santiago nos seus diferentes níveis acontece como uma consequência por ter uma base qualificada de docentes, técnicos e representações discentes “que a partir de múltiplos e interdisciplinares olhares consegue ter legitimidade, pontualidade e inovação em suas análises e tomadas de atitudes a fim de atender a missão da instituição”.  

Michele explicou que o trabalho na IES é de equipe, ou seja, existem diferentes grupos dispostos a dialogar de forma articulada sobre o presente e futuro da universidade. A URI Santiago conta com Núcleos Docentes Estruturantes, colegiados de cursos, de área e de departamento, Conselho de Câmpus, Câmaras de Ensino, de Pesquisa, de Extensão e Pós-Graduação, além do Conselho Universitário. “Destacamos que essas são instâncias originadas via estatuto e regimento da instituição, mas além dessas foi criada na nossa unidade mais uma, o Conselho Gestor”. Os projetos pedagógicos de cursos, os projetos de pesquisa e de extensão levam em conta as necessidades dos futuros egressos. 

A URI é de todos nós- Quem é o dono da URI? Você já se perguntou? A URI não tem dono. “Não há distribuição de lucros”, explica o diretor geral, professor Francisco Assis Gorski. Ela é uma instituição de direito privado não estatal (as pessoas jurídicas de direito privado são instituídas por iniciativa de particulares), “tendo como referência o futuro que se deseja construir, o tipo de formação que deve oferecer”, disse Chico, como é conhecido por todos. 

“Parceira inestimável na construção de uma Santiago melhor”, disse o prefeito de Santiago, Tiago Gorski Lacerda, o qual comentou o quanto é notável a contribuição da URI com o crescimento do município. Além do ensino, Gorski destaca os tantos projetos de inserção social que a Universidade possui, sendo também uma importante empregadora. “Desta forma, a URI também ajuda muito a movimentar o nosso comércio e existe claramente uma divisão do que era Santiago antes da URI e o que se tornou depois”, afirmou. 

Segundo o professor Jorge Padilha, diretor administrativo do câmpus, o orçamento anual da universidade passa de R$ 40 milhões. Estes são canalizados no ensino, pesquisa e extensão, onde, por exemplo, R$ 37 milhões são investidos no ensino.  

A palavra do reitor- “Hoje, através de um ensino qualificado, da pesquisa que a cada ano cresce  e se consolida, e principalmente através da extensão, tem  efetiva participação em ações que buscam principalmente o desenvolvimento humano.  O resultado positivo de suas atividades é visível e está  presente na vida das pessoas , se manifestando  através de um trabalho comprometido com as grandes causas de interesse público, nas diferentes áreas. Seja por ações individuais, ou através de parcerias com o poder público ou com o setor privado, a URI é hoje referência  como Universidade Comunitária, e foca seus projetos e suas realizações no bem estar de sua gente”. 

Um prefeito que cresceu na URI- “Tenho o maior orgulho em ter estudado na URI, me formado em Ciências Contábeis. Foi o que me oportunizou o crescimento profissional. Depois, como professor, ampliei o meu conhecimento sobre a importância da instituição, ampliei o carinho que tenho pela universidade. Hoje, na condição de prefeito vejo a URI com um respeito ainda maior e a tenho como parceira inestimável na construção de uma Santiago melhor”, disse Tiago Gorski Lacerda.

 

 

A URI: Universidade Regional e multicampi que possui câmpus em Erechim, Frederico Westphalen, Santo Ângelo e Santiago e duas extensões, em São Luiz Gonzaga e Cerro Largo. Foi fundada em 1992, reunindo Fundações de Instituições de Ensino Superior que se unificaram dando origem à Fundação Regional Integrada. Possui como princípios de gestão: ética, corresponsabilidade, qualificação institucional, inovação, desenvolvimento regional, vida e ambiente, gestão democrática, sustentabilidade e internacionalização. 

URI em números:
1.182 docentes
892 técnicos administrativos
1.025 estudantes de pós-graduação
13.630 estudantes de graduação
2.209 estudantes da Escola Básica
16.861 total de estudantes

Organização das Comunitárias- Foi em 1993, que um grupo de instituições comunitárias do Rio Grande do Sul firmou um Protocolo de Ação Conjunta, constituindo o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas – Comung. Ele é integrado por 15 instituições de ensino, sendo o maior sistema de Educação Superior em atuação no Rio Grande do Sul. 

Diferenças- Universidades concentram três eixos de atividades acadêmicas: ensino, pesquisa e extensão. Devem ter, no mínimo, um terço do seu corpo docente de mestres e doutores. Oferecem, pelo menos, quatro programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), pelo menos um desses programas deve ser de doutorado. As faculdades são instituições de ensino superior  públicas ou privadas focadas em determinadas áreas do conhecimento. A maioria das faculdades oferece uma quantidade menor de cursos quando comparadas a universidades e centros universitários. 

 

 

Nas fotos: Diretores da URI Santiago (Francisco Gorski, Michele Noal Beltrão e Jorge Padilha); prefeito de Santiago, Tiago Gorski Lacerda, reitor da URI, professor Luiz Mario Silveira Spinelli. A URI Santiago conta ainda com a Escola de Educação Básica e o Centro de Estágios e Práticas Profissionais

 

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Fonte: Núcleo de Comunicação






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